24 de fev. de 2012

O HORÁRIO DE VERÃO É MAIS ANTIGO DO QUE PENSAMOS!

Às 00h00 do próximo domingo, 26 de fevereiro, termina (infelizmente) o Horário de Verão. Muitos não terão mais o prazer de acordar com o dia já clareando, ou de chegar em casa, depois do trabalho, com o sol ainda dando sua luz.



Muita gente não sabe ao certo o motivo e quando essa idéia de atrasar/adiantar os relógios em uma hora surgiu.

Horário de verão é a alteração do horário de uma região, designado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral uma hora no fuso horário oficial local. Costumeiramente, é adotado durante o verão, quando os dias são mais longos, em função da posição da Terra em relação ao Sol, daí o nome, não só em português, mas também em diversas outras línguas.

A ideia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 pelo inventor Benjamin Franklin, quando ainda não havia luz elétrica. Mas isso não sensibilizou o governo. Mais tarde, em 1907, Willian Willet, da Sociedade Astronômica Real, tentou convencer a sociedade britânica a adotar a prática. O primeiro país a adotar o Horário de Verão foi a Alenanha, durante a Primeira Guerra Mundial.


(fonte: wikipedia e Folha)




23 de fev. de 2012

SE B-P ESTIVESSE VIVO, COMPLETARIA HOJE 155 ANOS

Em 22 de fevereiro de 1857 nasceu, em Londres, capital da Inglaterra, o menino Robert Stephenson Smith Baden-Powell, que mais tarde seria famoso no mundo inteiro, como Fundador do Escotismo.


Sendo o mais novo dos irmãos, o menino Robert teve, na companhia dos irmãos mais velhos, uma infância muito divertida, pois Londres daquele tempo era muito diferente da grande cidade de hoje, ainda oferecia muita facilidade para folguedos ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell aprendeu, em caminhadas e excursões, a cuidar de si mesmo e ter confiança em si. Embora órfão de pai, sempre encontrou na mãe e em seus irmãos o apoio necessário, e mais tarde lembrava-se da infância, como um tempo muito feliz.
B-P.fez seus estudos em escolas públicas, onde era muito popular e querido por todos, colegas e professores. Nas férias, ele sempre aproveitava para acampar com seus irmãos mais velhos.



Quando terminou os estudos secundários, Baden-Powell ingressou no exército. Como oficial de carreira viajou muito, conhecendo grande parte do mundo. Durante suas viagens conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros americanos e conviveu com os índios da América e do Canadá.

Graças à sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, B-P. fez carreira militar brilhante. Podemos citar principalmente a Guerra do Transvaal, em 1889,onde B-P., comandou a guarnição de Mafeking, importante entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. Acidade foi duramente atacada pelas forças inimigas durante meses.

Como havia poucos soldados regulares em Mafeking, B-P. treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de jovens cadetes, os adolescentes da cidade que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha, comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante foi possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços. A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, seus exemplos, de dedicação, lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e anos mais tarde, aquele acontecimento teria grande influência na fundação do Escotismo.

Graças aos seus feitos na vida militar, B-P. tornou-se herói em seu país, a Inglaterra. Durante uma viagem à sua Pátria, Baden-Powell viu alguns meninos usando em suas brincadeiras um livro, que ele havia escrito para exploradores do exército e que continha ensinamentos de como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Coversando com os amigos ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na Ilha de Brownsea, um acampamento com 20 rapazes de 12 a 16 anos, onde ensinou uma porção de coisas importantes, como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na floresta...

Devido aos bons resultados deste acampamento, B-P. começou a escrever o livro "Escotismo para rapazes"que, inicialmente foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais.

Os jovens ingleses se entusiasmaram tanto com o livro, que B-P. organizou e fundou o Movimento Escoteiro.



Rapidamente o escotismo se espalhou por vários países do mundo. No Brasil o Escotismo foi fundado em 1910 na cidade do Rio de Janeiro, sendo chamado de "Centro de Boy Scouts do Brasil", organizado por Sub-oficiais dos encouraçados "Minas Gerais", "São Paulo" e "Bahia"que, na Inglaterra, haviam estado em contato com o Movimento Escoteiro recém criado por Baden-Powell.

O escotismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras e alastrou-se por outros países, e já em 1920, em Londres, reuníram-se, num grande acampamento, Escoteiros de várias nacionalidades. Desde então o crescimento do escotismo foi grande e nem as duas guerras mundiais conseguiram enfraquecê-lo. Foi neste primeiro acampamento mundial, chamado de Jamboree, que 20.000 jovens aclamaram B-P., Escoteiro-Chefe Mundial.

Depois de vários anos de dedicação ao Escotismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escoteiras em vários países, B-P. sentiu suas forças declinarem. Retirou-se, então para uma propriedade que possuía próxima à cidade de Nairobi, Quênia, na África. Ali, na companhia da esposa, dividia o tempo entre a pintura, a numerosa correspondência e a visita de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de janeiro de 1941, enquanto dormia.






18 de fev. de 2012

21 DE FEVEREIRO - 67 ANOS DA BATALHA DE MONTE CASTELO

No dia 21 de fevereiro de 1945 os "pracinhas" da FEB - Força Expedicionária Brasileira participaram de uma batalha, que talvez tenha sido a mais lembrada de todas as da campanha brasileira na Itália, durante a 2ª Guerra Mundial, a tomada de Monte Castelo.


Batalha de Monte Castello foi travada ao final da 2ª Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas devido a vários fatores, entre os quais as temperaturas extremamente baixas. Quatro dos ataques não tiveram êxito, por falhas de estratégia.


O Monte está situado a 61,3 Km sudoeste de Bolonha e era, durante as operações, um importante ponto estratégico, pois, no caminho do avanço para Bolonha, dava pleno controle sobre a região, mas, estava em poder das tropas alemãs.


Coube aos brasileiros a resoponsabilidade de conquistar o setor mais combativo de toda a frente Apenina. Porém havia um problema: a 1ª DIE era uma tropa ainda sem experiência suficiente para encarar um combate daquela magnitude. Mas, como o objetivo era conquistar Bolonha antes do Natal de 1944, o jeito seria o de aprender na prática, ou seja, em combate.


 

Assim sendo, em 24 de novembro de 1944, o esquadrão de Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE juntaram-se à Força_Tarefa 45 dos estados Unidos para  a primeira investida ao Monte Castelo.
No segundo dia de ataques, tudo indicava que a operação seria exitosa; soldados americanos chegaram até a alcançar o cume do Monte Castelo, depois de conquistarem o vizinho Monte Belvedere.
Entretanto, em uma contra-ofensiva poderosa, os homens da 232ª Divisão de Infantaria germânica, responsável pela defesa do Castelo e do Monte Della Torracia, recuperaram as posições perdidas, obrigando os soldados brasileiros e americanos a abandonar as posições já conquistadas - com exceção do Monte Belvedere.
Em 29 de novembro planejou-se o segundo ataque ao Monte, Nesta contra-ofensiva a formação de ataque seria quase em sua totalidade obra da 1ª DIE - com três batalhões - contando apenas com o suporte de três pelotões de tanques americanos. Todavia, um fato imprevisto ocorrido na véspera da investida comprometeria os planos: na noite do dia 28 os alemães haviam efetuado um contra-ataque ao Monte Belvedere, tomando a posição dos americanos e deixando descoberto o flanco esquerdo dos aliados.
Inicialmente a DIE pensou em adiar o ataque, porém as tropas já haviam ocupado suas posições e deste modo a estratégia foi mantida. às 7 horas nova tentativa foi efetuada.
As condições do tempo mostravam-se extremamente severas: chuva e céu encoberto impediam o apoio da Força Aérea e a lama, praticamente, inviabilizava a participação de tanques. O grupamento do General Zenóbio da Costa no início conseguiu um bom avanço, mas, o contra-ataque alemão foi violento, Os soldados alemães dos 1.043º, 1.044º e 1.045º regimentos de Infantaria barraram o avanço dos soldados. No fim da tarde os dois batalhões brasileiros voltaram à estaca zero.
Em 5 de dezembro o General Mascarenhas de Moraes recebeu uma ordem do 4º Corpo: caberia à DIE capturar e manter o cume do Monte della Torracia - Monte Belvedere. Ou seja, depois de duas tentativas frustradas, Monte Castelo ainda era o objetivo principal da próxima ofensiva brasileira, a qual havia sido adiada por uma semana.
Mas em 12 de dezembro de 1944 a operação foi efetivada, data que seria lembrada pela FEB como uma das mais violentas engfrentadas pelas tropas brasileiras no Teatro de Operações na Itália.
Com as mesmas condições meteorológicas da investida anterior, o 2º e o 3º Batalhões do 1º Regimento de Infantaria fizeram, inicialmente, "milagres". Houve, inicialmente, algumas posições conquistadas, mas o pesado fogo da artilharia alemã fazia suas baixas. Mais uma vez a tentativa de conquista se mostrou infrutífera, o, o pior, causando 150 baixas, sendo que 20 soldados brasileiros haviam sido mortos. A lição serviu para reforçar a convicção de Mascarenhas de que Monte Castelo só seria tomado dos alemães se toda a Divisão fosse empregada no ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o 5º Exército (americano).
Somente em 19 de fevereiro de 1945, após a melhora do inverno, o comando do 5º Exército determinou o início de uma nova ofensiva para a conquista do monte. Tal ofensiva utilizaria as tropas aliadas, incluindo a 1ª DIE, ofensiva que levaria as tropas para o Vale do Pó, até a fronteira com a França.


Soldados brasileiros e americanos combatiam sob condições climáticas severas.




Novamente, a ofensiva batizada ENCORE, ou BIS (em português), utilizaria a formação brasileira para conquista do monte e a consequente expulsão dos alemães. Desta vez, a tática utilizada seria a mesma utilizada por Mascarenhas de Moraes em 19 de novembro. Assim, em 20 de fevereiro as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo à Castelo. À esquerda do grupamento verde-amarelo avançaria a 10ª Divisão de Montanha, dos Estados Unidos, tropa de elite, que tinha como responsabilidade tomar o Monte della Torracia e garantir, dessa forma, a proteção do flanco mais vulnerável do setor.



O ataque começou às 6 horas da manhã. O Batalhão uzeda seguiu pela direita, o Batalhão Franklin, na direção frontal ao monte e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardava, nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões. Conforme descrito no Plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do Monte Castelo às 18 horas, no máximo - uma hora depois do Monte della Torracia ser conquistado pela 10ª Divisão de Montanha, evento programado para as 17 horas. O 4º Corpo estava certo de que Castelo não seria tomado antes que Della Torracia também o fosse.
entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin, do 1º Regimento, conquistaram o cume do Monte Castelo, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã. Só o fariam noite adentro, quando os ´pracinhas há muito já haviam completado sua missão e começavam a tomar posição nas trincheiras e casamatas recém-conquistadas.
Grande parte do sucesso  da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo General Cordeiro de Farias, que, entre q6h e 17h, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do Monte Castelo, permitindo a movimentação das tropas brasileiras.

Sgt Max Wolf, um dos ícones da história da campanha da FEB, na tomada de Monte Castelo.


Há alguns anos, numa reportagem televisiva, um ex-combatente dava detalhes da Batalha de Monte Castelo. Contou que a vitória só foi possível quando todos atuaram junto, formando um só corpo. Segundo ele, quando todos subiram o monte no "cavalo doido". Contou também que os soldados americanos diziam que os brasileiros não serviriam para a guerra porque têm coração.

O verdadeiro guerreiro não é uma máquina fria de guerra. Tem coração, sim. E, certamente, todos aqueles que participaram dessa parte de nossa história, estejam ainda vivos ou mortos, em solo brasileiro ou italiano, nos deixaram essa lição, de união e espírito de corpo, de espírito combativo e de amor à Pátria. À todos, o nosso

BRAVO! BRAVO!
BRAVÍSSIMOOOOOOOOOOOOOO!






2 de fev. de 2012

VOLTANDO ÀS ATIVIDADES!!!

Depois das férias, é hora de voltar às atividades normais! No dia 1º de fevereiro reiniciamos nossas atividades de sede.

2010 já começou com novidades. Reestruturamos a Tropa escoteira, criando mais uma patrulha, a Patrulha Coruja. Melhor dizendo, reativando a antiga Patrulha Coruja.

Este ano promete muita novidade, muita aventura e muita diversão também.

Logo de início, apesar de nossa Chefe Adriana não poder mais participar das nossas atividades, por questões profissionais, demos as boas vindas ao nosso novo Chefe, o Chefe Portela, nosso professor de música.

Parabéns ao Chefe Portela por essa escolha e que você seja bem vindo a Grupo Escoteiro Cisne.

Chefe Portela ensinando os escoteiros da Coruja
a amarrar o  cadarço do tênis.

Também passamos a intensificar o adestramento dos monitores para que possam exercer melhor suas funções.

Samantha, monitora da Pantera Negra, ensinando
os elementos de sua patrulha.
Aa todos os membros juvenis e Chefes do G. E. Cisne, as boas vindas e bom trabalho!

SEMPRE ALERTA!